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Cecília e o Jardim Proibido

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Cecília e o Jardim Proibido

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Era uma vez, em uma casinha ensolarada, uma menina de cachinhos dourados chamada Cecília. Seus olhos brilhavam como duas estrelas aventureiras e seu sorriso, ah, era como um abraço quentinho de tarde de verão. Mas Cecília tinha uma curiosidade que não tinha tamanho e, por vezes, sua determinação a levava a desobedecer seus pais.

Em um belo dia, enquanto a mamãe pedia para Cecília não sair do quintal de casa, bem no limite dele, um pequeno jardim chamava por sua curiosidade. 'Cecília, não vá para o jardim proibido', a mamãe sempre dizia. Mas o que teria lá? Um dragão taciturno ou uma fada dançarina? Cecília precisava saber.

Determinada, ela desobedeceu. Entrou sorrateira no reino das flores e dos insetos, uma terra onde os girassóis pareciam tocar o céu. Foi então que conheceu o Sr. Caracol, lento e sábio, carregando sua casinha nas costas, que lhe disse com voz calma: 'Pequena Cecília, sabe que aqui não é seu lugar, não é?'

'Mas eu tinha que descobrir o que havia aqui!', exclamou Cecília, ofegante. 'Às vezes o mais importante não é apenas descobrir, mas saber respeitar as orientações de quem cuida de você', ensinou o Sr. Caracol, enquanto içava um de seus olhinhos para o céu.

Com um leve toque de culpa, Cecília entendeu o que o Sr. Caracol queria dizer. Ela olhou ao redor e viu uma pequena lagartinha presa em uma teia. Sem hesitar, Cecília a ajudou a se libertar. 'Você me salvou!', disse a Bendita Lagartinha, grata e sorrindo. 'É importante ajudar, mas também é importante ouvir', ela acrescentou, antes de sair pulando pelas folhas.

De repente, o vento soprou e as nuvens cobriram o sol. O Jardim Proibido parecia escuro e um pouco assustador. Cecília quis voltar, mas se perdeu entre as folhas gigantes. 'Mamãe!', ela chamou, mas o som só ecoava sem resposta. Foi então que o Vento Sábio sussurrou: 'Pequena menina, siga minha brisa, a harmonia está em ouvir quem te quer bem.'

Seguindo o conselho do Vento, Cecília encontrou o caminho de volta. Sua mamãe já estava à procura dela, preocupada, mas aliviada ao vê-la retornar. 'Desculpe, mamãe. Eu queria explorar, mas acabei me perdendo', Cecília disse, com os olhos meio tristes. 'Quando eu peço para você ouvir, é porque quero proteger você. Nossas regras são para te manter segura', a mamãe explicou, com um abraço apertado.

Desde aquele dia, a aventureira Cecília aprendeu que obedecer não é só um dever, mas uma forma de carinho e confiança. Ela ainda tinha sede por aventuras, mas sabia que algumas descobertas são mais bonitas quando feitas junto de quem ama e respeita. E assim, esta menina de cabelo cacheados viveu muitas outras histórias, e todas elas, guardadas no coração com segurança e amor.