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Antonella e o Reino dos Sonhos

pichella

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Antonella e o Reino dos Sonhos

pichella

Era uma vez, em uma casinha vibrante na borda de um grande jardim florido, vivia uma garotinha chamada Antonella. Seus cabelos eram encaracolados como fitas dançantes ao vento, e seu sorriso, a coisa mais luminosa que se poderia ver. Antonella tinha muitos amigos, mas havia algo muito especial nela: sua energia parecia não ter fim!

Por causa dessa energia, Antonella adorava brincar de pega-pega com o cachorrinho Bolinha, mergulhar em aventuras imaginárias com a boneca Lili e construir castelos com blocos de montar junto ao seu amigo Davi, o menino paciente com um boné sempre torto. Cada dia era um novo universo de possibilidades que ela explorava sem parar.

Mas quando a noite chegava, com suas estrelas piscando suavemente no céu, Antonella não queria saber de dormir. Ela fugia dos bocejos, escondia-se dos pijamas e declarava que as histórias da hora de dormir eram apenas para quando o sol se acostumasse a roncar. Sua mamãe, uma senhora gentil e compreensiva, estava um pouco preocupada: 'Dormir é importante para saúde', ela dizia, acariciando os cabelos de Antonella.

Uma noite, após mais uma longa série de brincadeiras, Mamãe teve uma ideia. Ela contou a Antonella sobre o Reino dos Sonhos, um lugar mágico onde crianças podiam voar entre nuvens de algodão e encontrar criaturas que só apareciam na hora do sono. 'Mas só chegam lá quem fecha os olhos e embarca na viagem dos sonhos', explicou.

Com os olhinhos brilhando de curiosidade, Antonella concordou em tentar visitar o tal reino. 'Mas como eu sei que consegui chegar lá, mamãe?', ela perguntou enquanto se aconchegava entre os lençóis. 'Você saberá, minha doce menina, pois cada sonho é um passeio que sua alma dá, e de manhã, você se sentirá como uma flor após a chuva: renovada e pronta para mais um dia.'

E foi exatamente isso que aconteceu. Antonella adormeceu e se viu no Reino dos Sonhos, deslizando em arco-íris e conversando com a Lua, que tinha um sorriso tão doce quanto o de sua mamãe. Ela riu e jogou estrelas-cadentes como se fossem bolas de futebol com Bolinha. Lili, a boneca, transformou-se em uma princesa sábia, e Davi tornou-se um valente cavaleiro que a ajudava a descobrir novos mundos, todos antes de o sol nascer.

Pela manhã, Antonella acordou renovada. A pequena garota com cabelos encaracolados percebeu que até mesmo suas energias tinham um propósito maior: vivenciar a alegria em todos os momentos, seja acordada ou nos ricos domínios do adormecer. ‘Mamãe, eu voei! E a Lua... ela era tão gentil!’, contou entusiasmada para sua mãe, que sorriu, feliz em saber que sua filha finalmente compreendera a importância de uma boa noite de sono.

Desde então, Antonella não via mais a hora de dormir como algo a ser evitado, mas sim como a porta de entrada para um mundo especial onde ela poderia recarregar suas energias e acordar pronta para novas e encantadoras aventuras. E essa, queridas crianças, é a mágica que acontece sempre que cerramos os olhos e deixamos nosso coração navegar no mar tranquilo dos sonhos.